O Tribunal Constitucional alemão recusou-se a bloquear temporariamente a implementação de um mandato de vacinação obrigatória contra o coronavírus para os profissionais médicos e para outros prestadores de cuidados de saúde, o qual deverá entrar em vigor em meados de março.
O tribunal superior do país adiantou assim, esta sexta-feira, ter rejeitado uma proposta de imposição de uma injunção contra a medida até que uma contestação legal contra a constitucionalidade da mesma fosse formalmente revista. No entanto, como informa a Associated Press, a mesma entidade terá já recebido dezenas de queixas após o Parlamento ter aprovada a medida no final do ano passado.
No seguimento desta decisão do executivo, os profissionais que trabalham em lares, hospitais e consultórios médicos, tal como fisioterapeutas e parteiros, terão de provar até 15 de março que estão vacinados contra o novo coronavírus. Quem não o fizer será proibido de desempenhar as suas funções profissionais.
Os legisladores dos três partidos no governo apresentaram já, também, uma primeira proposta para um mandato universal de vacinação obrigatória. Como conta a Associated Press, a medida obrigaria todos os adultos a provarem, a partir de 1 de outubro, terem recebido três doses da vacina contra a Covid-19 ou, então, terem já recuperado da doença.
Leia Também: Alemanha soma mais 240.172 novas infeções e 226 mortes por Covid-19