EMA investiga relatos de problemas menstruais após toma de vacinas mRNA
O organismo salientou que, até ao momento, não existem provas de que haja uma ligação causal entre as vacinas mRNA e as alterações na menstruação.
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Mundo Covid-19
O comité de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) anunciou, esta sexta-feira, estar a investigar os relatos de alterações no ciclo menstrual - como é caso de hemorragias intensas ou, por outro lado, ausência de menstruação - nas mulheres inoculadas com as vacinas mRNA contra a Covid-19, do consórcio Pfizer/BioNTech e da Moderna.
No entanto, o organismo salientou que, até ao momento, não existem provas de que haja uma ligação causal entre as vacinas mRNA e as alterações na menstruação, diz a Reuters.
Ao mesmo tempo que lembrou que os distúrbios menstruais podem ser causados por diversas comorbilidades, assim como pelo stress e pela fadiga, a EMA revelou ter relatos de alterações na menstruação após a infeção pelo SARS-CoV-2.
Recorde-se que um estudo recente avançou que a vacinação contra a Covid-19 estava ligada a mudanças temporárias na duração do ciclo menstrual. Em dezembro, o regulador europeu assegurou não ter dados que comprovassem esta ligação, depois de um estudo norueguês sugerir que algumas mulheres tinham hemorragias mais intensas após a vacinação.
Nesse sentido, a EMA investigará os dados disponíveis, desde relatos de doentes, a estudos realizados, acrescentando não haver indícios de que as vacinas provoquem infertilidade.
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