Japão aconselha cidadãos a abandonarem a Ucrânia

O Japão aconselhou hoje os cerca de 150 japoneses a viver na Ucrânia a deixar "imediatamente" o país devido a tensões com a Rússia.

Notícia

© Lusa

Lusa
14/02/2022 06:00 ‧ 14/02/2022 por Lusa

Mundo

Tensão

 

"dummyPub">

"Os cidadãos japoneses são aconselhados a deixar o país usando aviões comerciais, pois alguns voos foram já suspensos e existe a possibilidade de serem totalmente suspensos nos próximos dias", disse o porta-voz do Governo Hirokazu Matsuno, citado pela agência de notícias Efe.

A embaixada japonesa em Kiev informou os seus cidadãos por e-mail, dias após elevar o alerta de segurança na Ucrânia.

"Na sexta-feira passada elevámos o nível de alerta de segurança para quatro, não só na capital, mas também em todo o país", disse Matsuno, que explicou que o Governo japonês formou uma equipa interna para acompanhar a crise no país europeu.

O Japão irá começar também hoje a retirar o pessoal não essencial da sua embaixada em Kiev, mantendo apenas um serviço consular mínimo.

"Vamos dar prioridade à segurança dos nossos cidadãos e continuaremos a comunicar individualmente por correio [eletrónico] e por telefone", sublinhou Matsuno.

O anúncio do Japão ocorre dias após dezenas de países e organizações internacionais, incluindo o de Portugal, terem pedido aos seus cidadãos para deixar a Ucrânia, tendo ainda desaconselhado viagens para o país.

Na sexta-feira, os Estados Unidos apelaram aos cidadãos para deixarem a Ucrânia o mais rapidamente possível, considerando que "há uma clara possibilidade" de que Moscovo lance um ataque.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou, também na sexta-feira, para o "risco real" de um "conflito armado" desencadeado pela Rússia.

A Rússia nega pretender invadir a Ucrânia, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança.

Essas exigências incluem garantias juridicamente válidas de que a Ucrânia nunca fará parte da NATO e o regresso das tropas aliadas nos países vizinhos às posições anteriores a 1997.

Os Estados Unidos e os seus aliados da NATO e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) recusam tais exigências.

Leia Também: Tensão na Ucrânia. Portugal terá tropas na Roménia, diz Marques Mendes

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas