Uma das empresas responsáveis pela ligação confirmou que os trabalhos de reparação foram concluídos e que os habitantes do país insular no sudoeste do Pacífico, na Oceânia, já podem aceder à Internet e realizar chamadas internacionais.
"Está tudo pronto, o cabo foi-nos entregue esta manhã pouco antes do meio-dia", disse o presidente da Tonga Cable Limited, Samuiela Fonua, à Radio Nova Zelândia.
Em 15 de janeiro, uma violenta erupção de um vulcão submarino em Tonga causou um tsunami, com ondas até 15 metros de altura, que devastou o país, com cerca de 105 mil habitantes.
A falta de comunicações com Tonga causou grande incerteza sobre a situação, na sequência do desastre natural, que deixou três mortos e afetou 84% dos habitantes.
No início de fevereiro, um navio chegou à zona onde se rompeu o cabo, que faz a ligação com as vizinhas ilhas Fiji, para reparar a ligação.
Os trabalhos de reparação demoraram cerca de 20 dias e terão custado um milhão de dólares (885 mil euros), indicou Fonua, que na quarta-feira vai fazer uma apresentação ao primeiro-ministro de Tonga, Siaosi Sovaleni.
A dupla catástrofe em Tonga, país até então livre de covid-19, foi seguida pelo primeiro surto com infeções locais, ligadas à chegada de ajuda humanitária, principalmente da Austrália e da Nova Zelândia.
As autoridades de Tonga confinaram as principais ilhas, mas começaram na segunda-feira a flexibilizar as medidas, mantendo o recolher noturno.
A maioria da população vive na ilha principal de Tongatapu, do arquipélago formado por 169 ilhas, mas onde apenas 36 são habitadas.
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