"Nós fomos forçados a fazer uma suspensão porque a vacina que nós tínhamos no país não era suficiente para cobrir todas as escolas (...). Neste momento estamos à espera que a qualquer momento as vacinas cheguem ao país para nós darmos continuidade a vacinação nas escolas que não foram beneficiárias, tanto públicas como privadas", disse Solange Barros.
A coordenadora do programa de vacinação assegurou que serão vacinadas todos os adolescentes na faixa etária dos 12 aos 17 anos, realçando que aqueles que fizeram a primeira dose estão neste momento a fazer a sua segunda dose.
"Nós vacinámos cerca de 18 mil jovens adolescentes dos 12 aos 17 anos nas escolas", precisou Solange Barros.
Ao nível nacional, a coordenadora de vacinação lamentou que atualmente o processo esteja a decorrer "com muito pouca adesão da população".
"Atualmente nós estamos com uma cobertura de cerca de 50% para a primeira dose e para a segunda dose 31% de pessoas já foram vacinadas, o que está muito aquém", lamentou.
Solange Barros assegurou que a vacinação para adultos continua garantida, uma vez que o país dispõe de outros tipos de vacinas, nomeadamente da Johnson & e Johnson, AstraZeneca e a Sinopharm para o efeito.
Dados diários da covid-19 divulgados hoje pelo Ministério da Saúde indicam que já foram administradas 187.468 doses de vacinas contra a covid-19 no arquipélago -- 111.549 na primeira dose, 27.112, na segunda dose e 3.807 na terceira dose.
Nas últimas 24 horas não foram registados casos de covid-19 no país.
Atualmente o arquipélago tem dez pessoas sob vigilância médica, todas na ilha de São Tomé, dos quais uma encontra-se internada.
São Tomé e Príncipe tem um acumulado de 5.930 infeções pelo novo coronavírus, 72 óbitos pela doença, e 5. 848 recuperações.
A covid-19 provocou pelo menos 5.892.084 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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