"Como manifestação de solidariedade a fachada da Câmara Municipal de Lisboa irá ser iluminada esta noite com as cores da bandeira da Ucrânia a partir das 20:00 e o momento contará com a presença da senhora embaixadora da Ucrânia em Portugal", indicou fonte oficial da autarquia.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), considerou hoje "inaceitável" a ofensiva militar russa na Ucrânia, assegurando aos ucranianos que vivem na capital portuguesa e aos luso ucranianos que "Lisboa está com Kiev, Lisboa está com a Ucrânia".
Hoje às 20h30 estarei na Praça do Município com Sra Embaixadora da Ucrânia. Vamos iluminar a fachada da nossa Câmara Municipal e a estátua de São José com cores da Ucrânia 🇺🇦 #StayWithUkraine #ucrania #Ukraine
— Carlos Moedas (@Moedas) February 24, 2022
"É um dia muito triste e a minha palavra vai primeiro para os lisboetas ucranianos e luso ucranianos para lhes dizer que Lisboa está com Kiev, Lisboa está com a Ucrânia e que é inaceitável o que se está a passar", disse Carlos Moedas, à margem de uma visita que realizou esta manhã à feira de arte contemporânea ARCOmadrid, na capital espanhola.
O responsável autárquico salientou ainda que a sua "solidariedade é total com a Ucrânia", defendendo que "o mundo tem de reagir" e que fará o seu papel, "que é pequeno, num mundo que se está a estremar".
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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