Mykhailo Podolyak, conselheiro do gabinete presidencial ucraniano, indicou, esta sexta-feira de manhã, o que diz ser o plano da Rússia para a invasão levada a cabo no país. Os russos, de acordo com informações reveladas por Podolyak, querem "capturar Kiev", a capital da Ucrânia, e matar o presidente Volodymyr Zelensky, avança a SkyNews.
O conselheiro garantiu também que o chefe de Estado ucraniano ainda se encontra em Kiev, apesar dos rumores que são conta da sua fuga da cidade.
Recorde-se que Zelensky disse hoje que a Ucrânia está a defender-se sozinha, lamentou que as "forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe" e sustentou que as sanções internacionais são insuficientes. "Nós defendemos o nosso Estado sozinhos. As forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe", afirmou Volodymyr Zelensky.
Num discurso dirigido à nação, o chefe de Estado ucraniano acrescentou: "Será que as sanções de ontem [quinta-feira] persuadiram a Rússia? Sentimos nos nossos céus e na nossa terra que isto não é suficiente".
As autoridades ucranianas admitiram hoje que as forças russas estão a aproximar-se da capital, Kiev.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
Putin disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.
[Notícia atualizada às 08h53]
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