Foram ouvidos os primeiros tiroteios na capital ucraniana, Kiev, segundo relatam os meios de comunicação ucranianos e se ouve em vídeos que estão a ser partilhados na rede social Twitter.
De acordo com vários relatos no Twitter, não confirmados oficialmente, tratar-se-á do bairro de Troieshchyna, em Kiev.
A agência Reuters relata que o Ministério da Defesa ucraniano já aconselhou os moradores da capital a fazer cocktails molotov para repelir os invasores russos.
Troyeschina, strzelanina, Kijów.#Ukraine #Russia #Kiev #russianinvasion pic.twitter.com/cVIWzDp8Cq
— Patryk "Skju" Sykut (@PatrykSykut) February 25, 2022
Há ainda relatos, e um vídeo que circula no Twitter, de que terão sido detidos russos neste bairro da capital ucraniana. Esta informação, não é, no entanto, confirmada.
🇺🇦 Kaynağı: Troyeschina'da bazı kişilerin gözaltına alınma videosu. pic.twitter.com/x7lklTFQDg
— Cpt. BVCHCELI 🇺🇦🇬🇧 #СлаваУкраїні! (@mutesebbiscilik) February 25, 2022
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha alertado hoje que a noite será muito difícil, mais do que foi o dia. "Apelo a quem nos defende. Esta noite será muito difícil, e o inimigo usará todas as forças disponíveis para quebrar a resistência dos ucranianos. Precisamos entender o que nos espera. Esta noite temos que nos manter firmes. O destino da Ucrânia está a ser decidido agora", sublinhou.
"Muitas cidades estão sob ataque: Chernihiv, Sumy, Kharkiv, os nossos meninos e meninas em Donbass, as cidades do sul, atenção especial a Kiev”, apontou lançando ainda um alerta: “Não podemos perder a capital".
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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