"A delegação russa encontra-se na cidade bielorrussa de Gomel e está pronta para negociar com os representantes de Kiev. Estes, mostrando incoerência, não aproveitaram esta oportunidade até agora", declarou Putin durante uma chamada telefónica com o primeiro-ministro isrealita, Naftali Bennett, segundo um comunicado do Kremlim.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
Leia Também: Ucrânia. As "revoluções coloridas" e a vingança de Putin