Ucrânia oferece dinheiro a soldados russos que abandonem combate

Segundo o ministro da Defesa ucraniano, os "fundos" necessários para levar a cabo esta "campanha" estão a ser angariados "por líderes da indústria global das Tecnologias da Informação".

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© REUTERS/Alexander Ermochenko

Ema Gil Pires
28/02/2022 22:06 ‧ 28/02/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Rússia/Ucrânia

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, deixou esta segunda-feira um apelo direto aos soldados e oficiais russos que, há já cinco dias, têm levado a cabo um ataque sobre território ucraniano. 

Numa publicação na rede social Facebook, o governante argumenta que, para a Ucrânia, "a vida humana é o valor mais alto". E, neste sentido, oferece aos "soldados russos uma escolha: morrerem numa guerra injusta" ou, então, receberem "amnistia total e cinco milhões de rublos em compensação", caso deponham "as armas" e se rendam "voluntariamente".

Segundo o ministro da Defesa ucraniano, os "fundos" necessários para levar a cabo esta "campanha" estão a ser angariados "por líderes da indústria global das Tecnologias da Informação".

O governante ucraniano convida, assim, os militares russos a "começarem uma vida nova". "Aqueles de vós que não querem tornar-se assassinos ou ser assassinados, podem ser salvos", acrescenta. Porém, garante: "para aqueles que escolherem o caminho do ocupante - não haverá misericórdia".

Ao fazer esta proposta, Oleksii Reznikov destaca as consequências que o ataque perpetuado pelos russos está a ter para os próprios militares que estão a levar a cabo a ofensiva. "Em quatro dias, as perdas dos ocupantes russos mortos e feridos ascenderam a mais de 5,3 mil pessoas. Centenas de soldados e oficiais inimigos foram feitos prisioneiros", argumenta.

Na sua perspetiva, alguns deles terão sido "enganados" para fazer parte da invasão, outros foram conquistados pela "propaganda" e os restantes "intimidados" para ingressar nas forças armadas russas. "O Kremlin transforma-os em criminosos, tornando-os assassinos", sustenta ainda o governante ucraniano.

Leia Também: Já são 700 os advogados que oferecem ajuda pro bono a cidadãos ucranianos

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