Boris Johnson e Presidente do Brasil defendem cessar-fogo urgente
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, mantiveram uma conversa, esta quinta-feira, na qual ambos concordaram sobre a necessidade de um "cessar-fogo urgente" na Ucrânia, conforme relatado por Downing Street.
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Mundo Ucrânia/Rússia
O gabinete do Primeiro-ministro britânico informou que ambos concordaram que "a paz deve prevalecer" na Ucrânia, conforme descrito após a ligação por um porta-voz do escritório oficial de Johnson.
Johnson disse a Bolsonaro que a invasão ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, a Ucrânia não pode ser bem-sucedida, enfatizando que "civis inocentes estão sendo mortos e cidades estão sendo destruídas."
"O Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial, e sua voz mais uma vez foi crucial neste momento de crise", disse Johnson ao Presidente brasileiro.
"Juntos, o Reino Unido e o Brasil devem pedir o fim da violência", acrescentou o primeiro-ministro britânico, segundo seu porta-voz oficial.
Por fim, os dois líderes concordaram com a importância da estabilidade global, enquanto Johnson sublinhou sua disposição de colaborar estreitamente com Bolsonaro em questões como segurança e comércio.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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