Ucrânia. Presidentes de Câmara comprometem-se com Kiev em Varsóvia
Os presidentes de Câmara das capitais europeias reuniram-se hoje em Varsóvia para expressar apoio à Ucrânia e a sua disponibilidade para acolher refugiados que fogem da invasão russa.
© D.R.
Mundo Ucrânia
No encontro, realizado por iniciativa do presidente da Câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, e da homóloga de Paris, Anne Hidalgo, estes adotaram uma declaração à União Europeia que expressa o apoio às iniciativas humanitárias e económicas a favor da Ucrânia, e o fornecimento de armas ao país, indicou Hidalgo à France-Presse.
"Queremos fazer parte da solução", referiu.
Representantes de Paris, Bratislava, Budapeste, Vilnius e Tirana também foram a Varsóvia, enquanto os colegas de Bruxelas e Amesterdão participaram de forma 'online'. Os edis estabeleceram também contacto com o presidente da Câmara de Lviv, a principal cidade na zona oeste da Ucrânia.
Hidalgo admitiu ainda ter estado em contacto nos últimos dias com o autarca de Kiev, Vitaly Kitschko.
A reunião, que se realizou no âmbito do Pacto de Cidades Livres, inicialmente criado na Europa oriental e a que se juntaram posteriormente várias capitais ocidentais, levou também à decisão de coordenar a ação dos participantes a favor dos refugiados.
Esta coordenação vai estar a cargo do presidente da Câmara de Varsóvia, segundo Hidalgo.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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