Segundo a Presidência francesa, "a Rússia e a Ucrânia devem chegar a um acordo" com base nessas propostas, resultantes dos critérios da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), para "garantir em conjunto a preservação da segurança" desses locais.
Emmanuel Macron "condena veementemente qualquer ataque à integridade das centrais nucleares ucranianas provocado pelas forças russas [...]. É imperativo garantir a sua segurança e proteção", realçou o Palácio do Eliseu.
"A Rússia também deve permitir o acesso livre, regular e desimpedido das pessoas às centrais para garantir a operação contínua e segura", acrescentou.
Após o bombardeio noturno da central de Zaporiyia, a maior da Europa, o G7, do qual a França é membro, pediu à Rússia que deixe de atacar "nas imediações das centrais nucleares ucranianas".
"Qualquer ataque armado e qualquer ameaça contra instalações nucleares utilizadas para fins pacíficos constitui uma violação dos princípios da Carta das Nações Unidas, do direito internacional [...]", de acordo com os países do G7 que abrange Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão.
O grupo diz apoiar a iniciativa do diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, "em favor de um acordo entre a Ucrânia e a Rússia que garanta a segurança das centrais nucleares na Ucrânia".
Emmanuel Macron também conversou hoje com Rafael Grossi.
"A Rússia deve cessar imediatamente as suas ações militares ilegais e perigosas para permitir o controlo total das autoridades ucranianas sobre todas as instalações nucleares dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", afirmou Paris.
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