"Há treze dias que estamos a ouvir promessas. Há 13 dias que nos dizem que nos vão ajudar nos céus e que teremos aviões, que nos vão entregar aviões", disse Zelensky, numa mensagem gravada e difundida hoje através da rede social Telegram.
"A responsabilidade por tudo isto também recai sobre aqueles que não foram capazes de tomar uma decisão no Ocidente nos últimos 13 dias (...). [Recai] sobre aqueles que não protegeram os céus ucranianos dos assassinos russos", disse o chefe de Estado da Ucrânia, acrescentando: "A humanidade, que deve prevalecer nas capitais mundiais, deve prevalecer sobre o medo".
O Presidente da Ucrânia mantém o pedido sobre o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, mas a opção já foi descartada pela NATO e pelos Estados Unidos.
No sábado, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou a zona de exclusão aérea como uma "participação num conflito armado".
No terreno, as forças russas continuam a cercar e a bombardear cidades pelo 13.º dia consecutivo.
Pelo menos 21 pessoas morreram na segunda-feira na sequência de ataques aéreos contra Sumy, perto da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, de acordo com informações das autoridades ucranianas.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de vítimas ainda por determinar e levou mais de dois milhões de pessoas a fugir para países vizinhos.
A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas contra Moscovo.
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