Milhares de russos retidos na Tailândia após implementação de sanções

Com a implementação das sanções, pagamento e voos de volta à Rússia estão comprometidos.

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Notícias ao Minuto
08/03/2022 15:13 ‧ 08/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

Milhares de turistas russos estão atualmente retidos na Tailândia, disseram as autoridades na terça-feira, após a implementação de sanções ocidentais sem precedentes.

Cancelamentos de voos, uma moeda em queda livre e problemas de pagamento de bancos russos a serem cortados do sistema global SWIFT deixaram mais de 7.000 russos no limbo em locais como Phuket, Koh Samui, Pattaya e Krabi, disse o chefe da autoridade turística tailandesa citado pela Reuters. 


"Temos de ser bons anfitriões e cuidar de todos", disse Yuthasak Supasorn. "Ainda há turistas russos a caminho daqui", acrescentou.

Em 2019, a Tailândia recebeu 1,4 milhões de visitantes russos. Em janeiro, foram cerca de 23.000 russos, representando cerca de um quinto do total das chegadas.

Cerca de metade dos que ficaram retidos encontravam-se na ilha de Phuket.
"Pedimos aos hotéis para reduzir os preços e prolongar as suas estadias", disse o presidente da associação turística de Phuket, Bhummikitti Ruktaengam.

A Visa e a Mastercard anunciaram no sábado que estavam a suspender as operações na Rússia devido à invasão da Ucrânia. 

Embora a Tailândia estivesse entre os 141 países que apoiaram uma resolução das Nações Unidas que apelava à retirada imediata das tropas russas, não impôs quaisquer sanções a Moscovo.

Bhummikitti disse que centenas de pessoas da Ucrânia também ficaram retidas, principalmente devido ao encerramento de aeroportos naquele país.

Reiterou que estavam a ser feitos esforços para colocar os russos retidos em voos para Moscovo nas companhias aéreas do Médio Oriente e para organizar voos de repatriamento.

Está ainda a ser considerada uma proposta para permitir a utilização de criptomoedas para pagamentos em hotéis, voos e outras empresas em Phuket, disse ele.

Leia Também: Portugal pode receber dezenas de milhares de refugiados "sem risco"

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