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Draghi e Macron discutem consequências económicas da guerra para a Europa

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, conversaram hoje sobre as "consequências económicas" para a Europa da invasão da Ucrânia pela Rússia, na véspera da cimeira dos líderes da União Europeia, disseram fontes oficiais.

Draghi e Macron discutem consequências económicas da guerra para a Europa
Notícias ao Minuto

10:55 - 09/03/22 por Lusa

Mundo Draghi e Macron

"Perante a cimeira informal marcada para quinta-feira em França, o primeiro-ministro Mario Draghi manteve uma conversa telefónica com o Presidente francês, Emmanuel Macron, na qual foram abordados os últimos acontecimentos da crise na Ucrânia e as suas consequências para a economia europeia", indicaram as fontes num comunicado.

Os dirigentes da União Europeia (UE) vão reunir-se em Versalhes, em França, convocados pela Presidência francesa, para debater um novo modelo europeu de crescimento e investimento, no quadro das sanções económicas contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.

O Governo italiano já bloqueou cerca de 140 milhões de euros em ativos em sanções contra oligarcas russos, incluindo a apreensão de dois iates, uma quinta e várias propriedades de luxo de empresários próximos de Putin.

Mário Draghi comparecerá hoje perante o Parlamento italiano para informar sobre a posição do país na cimeira em França, bem como explicar a gestão das iniciativas de solidariedade face à crise humanitária resultante do conflito na Ucrânia e as medidas destinadas a garantir o fornecimento de energia a Itália.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Macron e Blinken discutem apoio aos ucranianos e sanções à Rússia

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