O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky terá escapado a "mais de uma dúzia" de tentativas de homicídio desde que a invasão russa à Ucrânia começou, na madrugada de 24 de fevereiro.
Quem o diz é Mykhailo Podoliak, negociador e conselheiro presidencial ucraniano, numa entrevista ao jornal Ukrainska Pravda. "Fontes estrangeiras falam de duas ou três tentativas. Acredito que houve mais de uma dúzia dessas tentativas", disse acrescentando que recebem frequentemente informações de que existem grupos de reconhecimento a tentar entrar nos quartéis do governo.
"Temos uma rede muito forte de inteligência e contra-inteligência - eles estão a monitorizar a situação e estes grupos de reconhecimento estão a ser eliminados na sua abordagem. Ou seja, estamos cientes dos seus planos e a nossa contra-inteligência está a tratar da situação", explica o conselheiro.
O principal alvo de Vladimir Putin é Volodymyr Zelensky, sendo a família do presidente ucraniano o alvo número dois do presidente russo.
Recorde-se que a invasão russa começou na madrugada de dia 24 de fevereiro sob pretexto de "desnazificação" do país. Quatorze dias volvidos, o presidente ucraniano não fugiu e a resistência às investidas das tropas russas mantém-se firme apesar do nível de destruição causado por Putin.
A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que se unir para apoiar a Ucrânia e impor sanções à Rússia.
Leia Também: Fuga de radiação em Chernobyl? Ucrânia e agência atómica contradizem-se