Putin admite que sanções estão a "criar problemas"

O presidente da Rússia garantiu que estes problemas iam ser resolvidos "não importa como" e decidiu, como resposta, suspender temporariamente a exportação de fertilizantes.

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Notícias ao Minuto com Lusa
10/03/2022 15:54 ‧ 10/03/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Ucrânia

O presidente da Rússia terá afirmado, esta quinta-feira, que se a pressão económica por parte dos líderes mundiais se mantiver, o preço da comida a nível global vai aumentar. Segundo a  Sky News, a Rússia decidiu suspender temporariamente a exportação de fertilizantes.

O ministro da Agricultura da Rússia, Dmitry Patrushev, terá garantido, segundo a Reuters, durante uma reunião com Vladimir Putin, que a segurança alimentar do país estava assegurada e que a Rússia continuaria a exportar, no caso de uma eventual subida de preços.

À semelhança do que acontece com o petróleo e gás natural, a Rússia é um dos principais produtores de fertilizantes. Também esta quinta-feira, o líder russo admitiu que as sanções que os países têm vindo a anunciar estão a "criar problemas" ao país. "Vamos resolvê-las", garantiu, acrescentando que o país iria aumentar a sua independência e ser "soberano".

Quanto ao setor energético, Putin afirmou ainda que, apesar das sanções, as "obrigações em termos de fornecimento de energia" estarão a ser respeitadas, acrescentando ainda que o país não era responsável pelo aumento dos preços.

Segundo Putin, "todas as remessas" terão sido entregues à Europa, como noutros lugares, e mesmo o sistema de transporte de gás através da Ucrânia estará "a 100%", sendo esta rede de gasodutos uma das principais artérias para abastecimento de gás do continente europeu, que depende em 30% da matéria-prima russa.

"Os preços estão a subir, mas não é culpa nossa. É o resultado dos seus próprios erros de cálculo. Eles não nos podem culpar", disse Putin, referindo-se aos países ocidentais.

Além das baixas civis registadas pela ONU, a guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número por determinar de baixas militares.

Na sequência da invasão, mais de 2,3 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos, na crise de refugiados com crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

Leia Também: Moody's prevê abrandamento do PIB mundial com catástrofe económica russa

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