"Noite histórica em Versalhes". Lituânia congratula Ucrânia "heroica"

As declarações de Gitanas Nausėda foram das mais repetidas esta manhã de sexta-feira.

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Notícias ao Minuto, com Lusa
11/03/2022 11:35 ‧ 11/03/2022 por Notícias ao Minuto, com Lusa

Mundo

União Europeia

Os vários líderes dos 27 países da União Europeia celebraram o acordo para integrar a Ucrânia na União Europeia, mas as declarações que foram mais repetidas pelas redes sociais, especialmente no Twitter, foram as do presidente da Lituânia.

Na plataforma, Gitanas Nausėda salientou a "noite histórica em Versalhes" e felicitou a Ucrânia.

"Depois de cinco horas de discussões acaloradas, os líderes da UE disseram 'sim' à euro-integração ucraniana. O processo começou. Agora cabe a nós e aos ucranianos concretizá-la rapidamente. A nação ucraniana heroica merece saber que é bem-vinda à UE", disse o presidente da Lituânia.

A Lituânia tem sido um importante membro da NATO durante a invasão russa, já que a sua posição no Báltico e fronteira com a Bielorrússia permite à aliança ter tropas próximas da região.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) prometeram apoiar "sem demora" a Ucrânia na integração europeia, num comunicado hoje divulgado.

No comunicado conjunto, "o Conselho Europeu reconheceu as aspirações europeias e a escolha europeia da Ucrânia", lembrando a legitimidade do pedido de Kyiv "para se tornar membro da União Europeia".

"O Conselho [Europeu] agiu rapidamente e convidou a Comissão [Europeia] a apresentar o parecer sobre este pedido, em conformidade com as disposições pertinentes dos tratados. Até lá e sem demora, reforçaremos ainda mais os nossos laços e aprofundaremos a nossa parceria para apoiar a Ucrânia na prossecução do seu caminho europeu. A Ucrânia pertence à nossa família europeia", de acordo com o comunicado.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Líderes europeus prometem apoiar integração da Ucrânia "sem demora"

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