"Noite histórica em Versalhes". Lituânia congratula Ucrânia "heroica"
As declarações de Gitanas Nausėda foram das mais repetidas esta manhã de sexta-feira.
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Mundo União Europeia
Os vários líderes dos 27 países da União Europeia celebraram o acordo para integrar a Ucrânia na União Europeia, mas as declarações que foram mais repetidas pelas redes sociais, especialmente no Twitter, foram as do presidente da Lituânia.
Na plataforma, Gitanas Nausėda salientou a "noite histórica em Versalhes" e felicitou a Ucrânia.
"Depois de cinco horas de discussões acaloradas, os líderes da UE disseram 'sim' à euro-integração ucraniana. O processo começou. Agora cabe a nós e aos ucranianos concretizá-la rapidamente. A nação ucraniana heroica merece saber que é bem-vinda à UE", disse o presidente da Lituânia.
A historic night at Versailles. After five hours of heated discussions EU leaders said yes to Ukrainian eurointegration. The process started. Now it is up to us and Ukrainians to accomplish it fast. Heroic Ukrainian nation deserves to know that they are welcome in EU.
— Gitanas Nausėda (@GitanasNauseda) March 11, 2022
A Lituânia tem sido um importante membro da NATO durante a invasão russa, já que a sua posição no Báltico e fronteira com a Bielorrússia permite à aliança ter tropas próximas da região.
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) prometeram apoiar "sem demora" a Ucrânia na integração europeia, num comunicado hoje divulgado.
No comunicado conjunto, "o Conselho Europeu reconheceu as aspirações europeias e a escolha europeia da Ucrânia", lembrando a legitimidade do pedido de Kyiv "para se tornar membro da União Europeia".
"O Conselho [Europeu] agiu rapidamente e convidou a Comissão [Europeia] a apresentar o parecer sobre este pedido, em conformidade com as disposições pertinentes dos tratados. Até lá e sem demora, reforçaremos ainda mais os nossos laços e aprofundaremos a nossa parceria para apoiar a Ucrânia na prossecução do seu caminho europeu. A Ucrânia pertence à nossa família europeia", de acordo com o comunicado.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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