Macron e Scholz conversaram hoje com Putin sobre guerra na Ucrânia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, conversaram novamente hoje com o Presidente russo, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia, um dia após a cimeira europeia em Versalhes, informou o Palácio do Eliseu.
© Lusa
Mundo Guerra na Ucrânia
A ligação telefónica, que começou por volta das 12:00 em França (11:00 em Lisboa), terminou antes das 14:00 (13:00 em Lisboa), disse a presidência francesa, acrescentando que Macron já tinha tido anteriormente em linha o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Num vídeo divulgado pela presidência ucraniana, Volodymyr Zelensky pediu hoje aos líderes franceses e alemães que ajudem a libertar o autarca da cidade ucraniana de Melitopol, que, segundo Kiev, foi sequestrado na sexta-feira pelos russos.
Os três líderes já tinham conversado por telefone na quinta-feira, altura em que a França e a Alemanha "exigiram um cessar-fogo imediato da Rússia".
Desde a reunião de 07 de fevereiro no Kremlin, Emmanuel Macron teve nove conversas telefónicas, incluindo a da última quinta-feira, com Vladimir Putin, segundo um balanço do Eliseu.
Reunidos numa cimeira realizada em Versalhes, na sexta-feira os líderes da União Europeia (UE) pressionaram ainda mais a Rússia para terminar a sua ofensiva militar, com ameaças de novas sanções "massivas" contra Moscovo e a duplicação do financiamento de armamento para a Ucrânia.
Emmanuel Macron não descartou que a UE possa impor mais tarde sanções às importações de gás ou petróleo, que até agora foram poupadas por a maioria dos países europeus serem muito dependentes dos hidrocarbonetos russos.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
[Notícia atualizada às 14h11]
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