Num memorando enviado hoje ao chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou o desbloqueio daquela verba para "material e serviços defensivo (proveniente) do departamento de Defesa" e para "treino militar", para apoio à Ucrânia.
A 25 de fevereiro, um dia depois de a Rússia ter lançado uma ofensiva militar na Ucrânia, Joe Biden autorizou o envio de até 350 milhões de dólares (310,5 milhões de euros) em apoio militar de emergência a Kiev.
Na passada quinta-feira, o Congresso norte-americano deu a aprovação final a um novo orçamento federal no qual se prevê 14 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros) para a crise ucraniana.
Os fundos destinam-se a ajudar Kiev a proteger a rede elétrica, a combater ataques informáticos e a adquirir armas defensivas.
O pacote inclui também mais de 2,6 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) em ajuda humanitária e mais de mil milhões de dólares (904 milhões de euros) para apoiar os refugiados em fuga da Ucrânia.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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