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"NATO, close the sky". Europeus nas ruas pedem mais ajuda à Ucrânia

Dezenas de milhares de manifestantes voltaram hoje às ruas, em várias cidades europeias, incluindo Lisboa, em solidariedade com a Ucrânia e a exigir mais sanções aos governos.

Notícias ao Minuto

19:05 - 13/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia

Dezenas de milhares de pessoas voltaram a sair às ruas este domingo, em várias cidades europeias, em protesto contra a guerra na Ucrânia.

Desde Downing Street à Alexanderplatz, exibiram-se as cores da bandeira da Ucrânia e cartazes apelando ao fim da guerra e ao encerramento do espaço aéreo ucraniano.

Em Berlim, uma marcha convocada por sindicatos reuniu milhares de pessoas, que preencheram as ruas desde a Alexanderplatz - uma grande praça da cidade em homenagem ao czar russo Alexandre I -, até a um local próximo do Portão de Brandemburgo.

Em Milão, Itália, mais de mil pessoas reuniram-se no Arco della Pace para contestar a invasão russa à Ucrânia e fazer um apelo ao desarmamento da população. A manifestação, convocada pela comunidade ucraniana, partiu da Piazza Duca d'Aosta, em frente à estação central, em direção à Piazza Duomo.

Junto a Downing Street, em Londres, os manifestantes reclamaram ao governo britânico que apoie a Ucrânia, fornecendo defesa aérea e sistemas antimísseis, e encerrando o espaço aéreo do país.

Também em Lisboa, na praça do Comércio, reuniram-se ao final da manhã algumas dezenas de cidadãos russos para apoiar a Ucrânia e protestar contra "a guerra de Putin".

Outras manifestações ocorreram em Varsóvia, Londres e nas cidades alemãs de Frankfurt, Hamburgo e Stuttgart. Na própria Rússia, apesar do forte dispositivo policial, houve pequenos protestos um pouco por todo o país. Segundo a organização não governamental (ONG) russa OVD-Info, mais de 817 pessoas foram detidas em 37 cidades.

Veja, acima, as imagens de alguns dos protestos deste domingo.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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