"Amanhã [quarta-feira] o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, junta-se a nós, tal como os nosso mais antigos parceiros da Geórgia, Finlândia, Suécia e UE", anunciou Stoltenberg, em conferência de imprensa.
A agenda da reunião dos aliados, em que Reznikov participa remotamente, centra-se na invasão da Ucrânia pela Rússia, nomeadamente as recentes alegações de Moscovo sobre a existência de armas química na Ucrânia.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) salientou ainda que foi reforçada a presença da aliança no leste da Europa.
"Há agora centenas de milhares de militares em alerta", disse, "apoiados por meios aéreos e navais".
"Estamos a aumentar a vigilância do nosso espaço aéreo, incluindo com a instalação de novos mísseis Patriot" na zona leste da aliança, especificou Stoltenberg, mencionando ainda o recurso a aviões de vigilância.
"Temos que garantir que somos capazes de reagir, se necessário", esclareceu, reiterando que a maior responsabilidade da organização é a de "proteger e defender todos os aliados da NATO", sobretudo numa situação de maior perigo causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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