Os bombardeamentos na Ucrânia, que duram já há 20 dias, não só provocaram a morte do pai de Sasha, como também fizeram com que a menina de nove anos ficasse sem braço enquanto tentava sair de Kyiv com a família.
Foi na semana passada, quando tentavam fugir da capital, que o carro onde seguiam foi alvejado pelas tropas russas. Após o pai de Sasha ter sido morto, a mãe e a irmã conseguiram escapar e encontrar abrigo numa cave.
Os médicos tiveram que amputar o braço da menina para lhe salvar a vida. Já na cama de hospital, Sasha admitiu: "Não sei porquê que os russos me alvejaram. Espero que tenha sido um acidente e acredito que não me queriam magoar”.
Depois de ter levado o tiro, Sasha contou que correu atrás da irmã e viu a mãe a cair. “Achei que era o fim”, lamentou, acrescentando: “Mas a minha mãe não estava morta, estava apenas a proteger-se do tiroteio. Estava a esconder-se”.
Depois disso, relatou ter perdido a consciência e ser transportada para uma cave, onde foi tratada. “Algumas pessoas carregaram-se numa toalha para o hospital", recordou.
Sasha, é apenas uma das crianças que sofreram ferimentos graves devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
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