Yair Lapid falou com homólogo ucraniano sobre ajuda humanitária

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, conversou hoje com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, sobre os esforços que Israel está a fazer na mediação do confito com a Rússia e sobre a ajuda humanitária.

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© Getty Images

Lusa
15/03/2022 16:23 ‧ 15/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"O ministro Kuleba agradeceu a Israel os esforços de mediação e a posição em relação às sanções", refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.

O gabinete do chefe da diplomacia israelita acrescentou que os dois ministros também abordaram a "ajuda humanitária que Israel enviou para a Ucrânia", assim como a criação de um hospital de campanha.

Através de uma publicação na rede social Twitter, Dmytro Kuleba disse que recebeu garantias de que não vai ser através de Israel que a Rússia vai contrariar as sanções impostas por vários países ocidentais, nomeadamente os Estados Unidos da América e os Estados-membros da União Europeia.

O chefe da diplomacia ucraniana disse que também recebeu garantias sobre o respeito dos direitos dos refugiados que chegam a Israel, na sequência de uma polémica sobre o modo como os cidadãos ucranianos foram tratados quando chegaram a território israelita e os limites impostos à entrada de refugiados que fugiam da guerra.

Esta conversa, que decorreu pelo telefone, fez parte de um conjunto de contactos entre os dois países, nomeadamente um entre o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Bennett também conversou com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e tem mantido contactos regulares com os dois presidentes no sentido de se "alcançar um cessar-fogo".

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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