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Ucrânia: Libertados três israelitas sequestrados por soldados russos

Os três israelitas sequestrados na segunda-feira por soldados russos em Melitopol, uma cidade do sudoeste da Ucrânia controlada pelas forças de Moscovo, foram libertados algumas horas mais tarde, anunciou Serguiy Tomilenko, presidente da União de Jornalistas da Ucrânia.

Ucrânia: Libertados três israelitas sequestrados por soldados russos
Notícias ao Minuto

16:54 - 22/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"A família do editor Mikhail Kumok foi finalmente libertada pelos ocupantes", escreveu na sua conta na rede social Facebook.

O representante acrescentou que os três israelitas foram detidos, interrogados e que os respetivos telefones foram confiscados.

Na segunda-feira, a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse que Tatiana Kumok e os seus familiares, Vera e Mikhail, todos cidadãos israelitas, tinham sido "sequestrados".

Mikhail Kumok foi apresentado como um "editor", proprietário de uma sociedade denominada "MV Holding", que publica o Melitopolskie Vedomosti, um jornal local.

Três jornalistas deste jornal foram igualmente detidos por um breve período na segunda-feira, e depois libertados, segundo Tomilenko.

"A União Nacional de Jornalistas da Ucrânia condena as intimidações e as pressões exercidas sobre os jornalistas pelos ocupantes em Melitopol, Berdiansk e Kherson", escreveu.

A 11 de março, o autarca de Melitopol, Ivan Fedorov, foi detido pelos soldados russos e libertado alguns dias depois.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil, incluindo mais de uma centena de crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,5 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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