O desaparecimento do fotojornalista ucraniano Maks Levin, que trabalhava na linha da frente de Kyiv para a agência Reuters e outros órgãos ucranianos, está a deixar temores de que possa ter sido "sequestrado".
Maks Levin desapareceu no dia 13 de março. Amigos de Levin, como o fotógrafo Markiian Lyseiko e o jornalista Illia Ponomarenko (Kyiv Independent) lançaram o alerta para o desaparecimento do fotojornalista no Twitter. "Se seguem esta guerra, de certeza que viram muito do seu trabalho".
O fotojornalista não é visto desde dia 13, quando estava a fazer uma reportagem em Vishgorov, zona norte da capital ucraniana Kyiv.
Our good friend, talented war photojournalist Maks Levin, has gone missing.
— Illia Ponomarenko 🇺🇦 (@IAPonomarenko) March 22, 2022
He had yet another field day in a combat zone outside Kyiv on March 13. Ever since then, no one has had any contact with him.
If you follow this war, you have definitely seen a lot of his works. pic.twitter.com/ILjrt6LofO
O telemóvel de Levin está desligado desde que enviou a última mensagem na manhã de dia 13, quando foi parado enquanto viajava entre aldeias, escreveu Lyseiko no Facebook.
O fotógrafo acrescenta que acredita que Levin possa ter sido ferido ou capturado pelas forças russas durante os intensos combates naquele dia.
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) disse na segunda-feira que três jornalistas foram sequestrados desde o início da invasão e um intérprete ucraniano foi sequestrado, torturado e agredido por militares russos.
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