"Há tiros nos arredores do aeroporto e nós sabemos que se trata de um ataque de homens armados (...). As forças de segurança estão agora a responder", disse um membro da segurança do aeroporto, Mohamed Ali, citada pela agência France-Presse.
"Há confrontos armados no interior e falaram-nos de dois homens armados do [grupo extremista] Al-Shabab implicados no ataque", disse à agência francesa Afmed Dahir, empregado num hotel na zona segura do aeroporto.
Na rede social Twitter, a televisão nacional anunciou que "as forças de segurança estão envolvidas num incidente terrorista numa das principais entradas do complexo Halane de Mogadíscio", onde se encontram, entre outras, a representação da ONU e da força da União Africana na Somália (Amisom).
Um 'site' pró-Al-Shabab afirmou que o grupo islamita ligado à Al-Qaida indicou num comunicado que "os seus combatentes fizeram um ataque ao campo de Halane".
Esta zona foi alvo de tiros de morteiro em 2019.
Além do terminal aéreo, a zona segura do aeroporto de Mogadíscio aloja várias embaixadas, assim como instituições e organizações internacionais.
O Al-Shabab, que combate o frágil Governo central da Somália, foi expulso de Mogadíscio em 2011 após uma ofensiva da Amisom, mas controla ainda vastas zonas rurais do país e continua a realizar atentados em alvos governamentais e militares.
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