Mais de um mês depois de as tropas russas invadirem a Ucrânia, os professores da capital ucraniana vão recomeçar a dar aulas, esta terça-feira, por videoconferência.
"[As aulas] Vão ser adaptadas à situação atual. E vão ser usadas diferentes plataformas para os estudantes", explicou o presidente da câmara municipal de Kyiv, depois de ter feito o anúncio do recomeço das aulas, a partir do Telegram.
Vitali Klitschko disse ainda esta seria uma "tarefa importante" para cumprir durante no dia de hoje. "Eles estão a tentar intimidar-nos. Não vai resultar. Nós não vamos desistir", escreveu no comunicado.
Recorde-se que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de metade das crianças ucranianas terão abandonado o país desde que o conflito entre os dois países começou, a 24 de fevereiro.
A guerra provocou a fuga de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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