EUA destacam seis aviões da Marinha para reforçar flanco leste da NATO
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos destacou seis aeronaves especializadas em guerra eletrónica e 240 elementos da Marinha para reforçar as defesas no flanco leste da NATO, revelou hoje fonte do Pentágono.
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Mundo Pentágono
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, referiu ainda que a aeronave EA-18G "Growler", da base Aérea Naval Whidbey Island, no Estado de Washington, tinha chegada prevista esta segunda-feira à base aérea de Spangdahlem, na Alemanha, onde ficará destacada.
A mesma fonte acrescentou que este avião de combate não tem como destino a Ucrânia.
Já um alto funcionário da Defesa norte-americana, que falou sob a condição de anonimato, destacou que o conflito na Ucrânia teve poucas mudanças.
Segundo esta fonte do Pentágono, as forças russas permanecem em grande parte em posições defensivas em regiões perto da capital ucraniana de Kiev, enquanto fazem poucos progressos em outras regiões do país.
As Forças Armadas ucranianas recuperaram a cidade de Trostyanets, a sul de Sumy, no leste da Ucrânia, acrescentou.
O alto funcionário do Pentágono explicou que para os EUA a Rússia continua a priorizar as operações na região do Donbass e está a diminuir o foco nas operações terrestres perto de Kiev.
No entanto, segundo a Defesa dos EUA é ainda muito cedo para saber se Moscovo mudou os objetivos estratégicos.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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