A empresa de notícias financeiras informou que os seus clientes na Rússia e na Bielorrússia não poderão aceder a nenhum dos produtos financeiros da Bloomberg, incluindo terminais, licenças de dados, 'feeds' de dados e plataformas de negociação eletrónica.
De acordo com a empresa, as funções de negociação de títulos russos foram desativadas, seguindo a linha das sanções internacionais.
A Bloomberg já tinha suspendido o trabalho dos seus jornalistas na Rússia e removeu as ações russas dos índices globais de ações. Os títulos russos serão removidos com o reequilíbrio no final do mês, disse a empresa em comunicado.
A empresa acrescentou que a Bloomberg Philanthropies prometeu doar 40 milhões de dólares ao Comité Internacional de Resgate e à Cozinha Central Mundial para ajudar ucranianos e refugiados na região e noutros locais.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
Segundo a ONU, é estimado em cerca de 13 milhões o número de pessoas que necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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