Grupo Wagner na Ucrânia? Sinal "preocupante", mas também de "fragilidade"

O primeiro-ministro do Reino Unido disse, esta manhã, que o envio de cerca de mil membros do Grupo Wagner mostra a fragilidade e dependência do exército russo, que muitas vezes é visto como "destemido".

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Teresa Banha
30/03/2022 10:39 ‧ 30/03/2022 por Teresa Banha

Mundo

Ucrânia/Rússia

O vice-primeiro-ministro do Reino Unido disse, esta terça-feira, a alegada presença de cerca de mil mercenários do Grupo Wagner era "preocupante", mas também um sinal de "fragilidade".

"É um sinal preocupante, mas provavelmente também mostra quão dependentes eles [exército russo] se tornaram de outros combatentes por causa da pouca força e fragilidade das suas tropas - e eles estão dependentes do recrutamento. Nós estamos a ver que estão a recuar na Ucrânia", disse Dominic Raab em entrevista à Sky News.

Recorde-se que, esta semana, o ministro da Defesa do Reino Unido disse que deveriam chegar à zona leste da Ucrânia mais de mil membros do grupo paramilitar Wagner.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Mercenários do grupo Wagner mobilizados no leste da Ucrânia

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