Grupo Wagner na Ucrânia? Sinal "preocupante", mas também de "fragilidade"
O primeiro-ministro do Reino Unido disse, esta manhã, que o envio de cerca de mil membros do Grupo Wagner mostra a fragilidade e dependência do exército russo, que muitas vezes é visto como "destemido".
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
O vice-primeiro-ministro do Reino Unido disse, esta terça-feira, a alegada presença de cerca de mil mercenários do Grupo Wagner era "preocupante", mas também um sinal de "fragilidade".
"É um sinal preocupante, mas provavelmente também mostra quão dependentes eles [exército russo] se tornaram de outros combatentes por causa da pouca força e fragilidade das suas tropas - e eles estão dependentes do recrutamento. Nós estamos a ver que estão a recuar na Ucrânia", disse Dominic Raab em entrevista à Sky News.
Recorde-se que, esta semana, o ministro da Defesa do Reino Unido disse que deveriam chegar à zona leste da Ucrânia mais de mil membros do grupo paramilitar Wagner.
Deputy PM @DominicRaab says the suggestion Russia is recruiting mercenaries from from Syria to fight in Ukraine is "worrying", but also shows the "weakness" and "fragility" of the country's own forces.#KayBurley: https://t.co/I2HVeoZEVm
— Sky News (@SkyNews) March 30, 2022
Sky 501, Virgin 602 and Freeview 233 pic.twitter.com/RzPxhe2Xsu
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Mercenários do grupo Wagner mobilizados no leste da Ucrânia
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com