EUA informam que Moscovo pode "deter" americanos na Rússia
A autoridade reforça, também, em comunicado, a importância de sair da Rússia "imediatamente".
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
O Departamento de Estado dos EUA emitiu um comunicado, esta terça-feira, em que alerta que Moscovo "pode destacar e deter cidadãos americanos na Rússia". Foi ainda reforçado o aviso para que os americanos não viagem para o país.
O aviso foi "devido à invasão não provocada e injustificada da Ucrânia por forças militares russas", bem como ao potencial de assédio de cidadãos dos EUA por autoridades russas, disse a autoridade em comunicado, repetindo pedidos para que os americanos que viajam ou vivem na Rússia deixem o país "imediatamente".
Este aviso acontece dias depois que um diplomata dos EUA conseguir visitar a estrela de basquetebol detida, Brittney Griner, que está sob custódia russa há mais de um mês.
Griner, que ganhou duas vezes uma medalha de ouro olímpica pelos EUA, foi detida no aeroporto de Moscovo a 17 de fevereiro por alegadamente carregar cartuchos de vape que continham óleo de cannabis na sua bagagem.
Após ser detida, Griner foi imediatamente colocada num centro de detenção e, na semana passada, um tribunal russo estendeu a sua prisão até 19 de maio. A sua pena pode durar até 10 anos.
Esta detenção aconteceu quando as relações entre Moscovo e o Ocidente pioraram devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, o que faz com que os EUA reforcem os apelos a que os seus cidadãos não viagem para o país e que o abandonem.
Recorde-se que a Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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