EUA testaram míssil hipersónico depois do início da guerra na Ucrânia

O Pentágono revelou hoje que testou um míssil hipersónico - difícil de detetar pelas defesas antiaéreas, devido à sua velocidade - no início de março, logo após a Rússia ter iniciado a invasão da Ucrânia.

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Lusa
05/04/2022 16:46 ‧ 05/04/2022 por Lusa

Mundo

EUA

A Agência Federal de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, na sigla em inglês) informou que, em colaboração com a empresa Lockheed Martin, realizou um teste de voo de um míssil hipersónico em 05 de março.

Depois de ser lançado do avião que o transportou para o céu, o projétil foi impulsionado por um turbojato e acelerou a mais de cinco vezes a velocidade do som por "um longo período de tempo", de acordo com o comunicado da agência norte-americana.

A DARPA explicou que o dispositivo atingiu altitudes acima de 65.000 pés (quase 20 quilómetros) e viajou mais de 300 milhas náuticas (cerca de 555 quilómetros).

Esta é a segunda vez que os EUA testam com sucesso um míssil hipersónico, desde setembro passado.

A DARPA explicou que este tipo de tecnologia permite escapar às defesas inimigas e atacar de forma rápida, podendo destruir alvos, mesmo sem explosivos de grande potência.

Os EUA estão a desenvolver esforços no desenvolvimento de armas hipersónicas depois de a Rússia e a China terem realizado com sucesso testes com este tipo de tecnologia, cuja velocidade de voo a torna uma arma difícil de detetar por sistemas antimísseis.

No orçamento de defesa para o ano fiscal de 2023, que começa em outubro, o Governo do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, inscreveu uma verba de 7,2 mil milhões de dólares (cerca de 6,5 mil milhões de euros) para armas de longo alcance, incluindo mísseis hipersónicos.

A Rússia diz que disparou mísseis hipersónicos Kinzhal, de alta precisão, na guerra na Ucrânia, com um alcance de mais de 2.000 quilómetros e uma velocidade dez vezes a velocidade do som.

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