A arguida, identificada como Cristina B., chegou hoje a um acordo de confissão com a acusação, no qual reconheceu os factos, confessou a culpa e aceitou a sentença, segundo relatou a agência espanhola EFE.
A acusada, que foi detida em novembro de 2020 em Cullera (Valência), confessou nove transferências de dinheiro, de valores compreendidos entre 150 e 160 euros, num valor total de 2.860 euros, efetuadas entre 23 de abril e 02 de setembro de 2020 para um suposto intermediário, identificado como Faysal E.T., estabelecido na Turquia, e ainda uma outra transferência de 1.800 euros para um destinatário diferente em 01 de agosto de 2020.
Com estas transferências, a arguida realizou continuamente atividades de financiamento em benefício de terroristas baseados na zona de conflito síria, incluindo um membro do grupo extremista Estado Islâmico (EI) que combatia naquele país, palco de uma guerra desde março de 2011.
Ao longo dos anos, o conflito na Síria ganhou uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos 'jihadistas', e várias frentes de combate.
Desde 2016, a arguida passou por um processo de radicalização religiosa após ter abraçado a fé muçulmana, o que a levou a publicar mensagens nas redes sociais a elogiar ou a justificar as ações cometidas por membros de organizações terroristas 'jihadistas'.
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