O presidente de França, Emmanuel Macron, afirmou esta sexta-feira que lamenta ter entrado na campanha eleitoral, para um segundo mandato no Eliseu, “mais tarde do que desejava”. Em causa está o facto de a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, ter subido nas intenções de voto e colocar em perigo a posição do atual presidente francês.
“Quem é que poderia entender, há seis semanas, que eu de repente começaria comícios políticos, que me concentraria em questões internas quando a guerra começou na Ucrânia”, afirmou Macron, em entrevista à rádio RTL. “Portanto, é um facto que entrei [na campanha] ainda mais tarde do que desejava”, considerou.
Macron anunciou a sua recandidatura à presidência francesa no passado dia 3 de março, no último dia de candidaturas. Numa carta enviada à imprensa local, o presidente afirmou que o objetivo dos próximos anos passará por “defender os valores que os desvarios do Mundo ameaçam”.
Segundo uma sondagem da empresa Atles Intel, publicada ontem, Macron é apontado como o vencedor da primeira volta das eleições com cerca de 27% das intenções de voto, seguido de Le Pen com 21%. Já na segunda volta, a sondagem aponta para um empate técnico entre Macron e Le Pen.
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