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Ucrânia alcançou "o maior feito militar do séc. XXI", diz Boris Johnson

Boris Johnson elogia resistência da Ucrânia.

Ucrânia alcançou "o maior feito militar do séc. XXI", diz Boris Johnson
Notícias ao Minuto

18:16 - 09/04/22 por Carmen Guilherme com Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, revelou, este sábado, que o Reino Unido vai enviar mais 120 veículos blindados e sistemas de mísseis antinavio para a Ucrânia e elogiou a resistência das forças armadas e do povo daquele país.

Na sequência da visita surpresa de Boris Johnson a Kyiv, Downing Street divulgou um comunicado, no qual o primeiro-ministro britânico diz que foi um privilégio conhecer o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky,  “pessoalmente”. Na mesma nota, Boris Johnson considerou que a Ucrânia conseguiu “o maior feito militar do século XXI” ao afastar as forças russas da capital. 

"É um privilégio poder viajar para a Ucrânia e conhecer o presidente Zelensky pessoalmente em Kyiv”, lê-se.

"A Ucrânia desafiou as probabilidades e afastou as forças russas dos portões de Kyiv, alcançando o maior feito militar do século XXI”, elogiou, atribuindo depois à liderança do presidente ucraniano e ao “heroísmo e coragem do povo” as falhas nos “objetivos monstruosos” do presidente russo, Vladimir Putin.

“Deixei claro hoje que o Reino Unido está inabalavelmente com eles nesta luta em andamento, e estamos nisto a longo prazo (…) Estamos a intensificar o nosso próprio apoio militar e económico e a convocar uma aliança global para encerrar esta tragédia e garantir que a Ucrânia sobrevive e prospera como uma nação livre e soberana”, completou.

Sublinhe-se que, durante o encontro,  Boris Johnson anunciou uma nova rubrica de financiamento de 500 milhões de dólares (cerca de 450 milhões de euros) para a Ucrânia através do Banco Mundial, o que eleva o montante total de fundos comprometidos por esse meio para 1.000 milhões de dólares (cerca de 910 milhões de euros).

A ajuda financeira, ainda sujeita à aprovação do Parlamento britânico, pretende "continuar a manter os serviços humanitários vitais em funcionamento".

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia no passado dia 24 de fevereiro. Desde o início da guerra, já morreram pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas ser muito maior.

[Notícia atualizada às 19h08]

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