Reino Unido apoia potencial adesão da Suécia e Finlândia à NATO
"A Suécia e a Finlândia são livres para escolher o seu futuro sem interferência", referiu a MNE britânica, Liz Truss.
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Mundo Reino Unido
A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, afirmou na rede social Twitter, esta quinta-feira, que o Reino Unido apoiará a adesão à NATO da Suécia e da Finlândia.
Na mesma publicação, a representante britânica destaca que "as ameaças russas contra os estados nórdicos e bálticos não são novas e apenas fortalecem nossa unidade".
Assim sendo, afirma que: "A Suécia e a Finlândia são livres para escolher o seu futuro sem interferência" e, por esse motivo, "o Reino Unido apoiará o que decidirem".
Recorde-se que a adesão à Aliança Atlântica destes países tem sido altamente debatida quer pelos próprios, quer a nível internacional. Esta quinta-feira, o governo russo voltou a ameaçar a Finlândia e a Suécia que caso esta adesão se realizasse iria considerar os dois países como "inimigos", já que deixariam de ser militarmente neutros.
A afirmação foi feita pelo vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev - que já foi primeiro-ministro e presidente da Rússia -, e disse que a Rússia iria aumentar as suas defesas nas fronteiras com os países nórdicos, incluindo através da mobilização de armas nucleares.
"Até hoje, a Rússia não tomou este tipo de medidas e não vai fazê-lo. Mas se a nossa mão for forçada... Tomem nota que não fomos nós quem propôs isto", vincou hoje o governante russo.
Neste momento estes dois países são apenas membros observadores na NATO, o que permite que a Aliança realize treinos militares no seu território.
Já esta semana, as líderes dos dois países vincaram a vontade de aderir à Aliança numa conferência conjunta. Por um lado, a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, quer que a Suécia apresente o pedido de adesão em junho, mas quer primeiro perceber a vontade popular. Por outro, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, mostrou-se mais recetiva, anunciando que a decisão será tomada nas próximas semanas.
Vozes contra e a favor tem sido ouvidas de ambos os lados. Os dois países contam agora com o apoio do Reino Unido, mesmo tendo em conta a ameaça da Federação Russa.
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