"Esta relocalização irá acontecer muito em breve e permitirá aprofundar ainda mais o apoio da França à Ucrânia, em todos os domínios, para enfrentar a guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro", disse o ministro francês dos Negócios Estrangeiros.
O anúncio do chefe da diplomacia gaulesa, Jean-Yves Le Drian, foi feito no decorrer de uma conversa ao telefone com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba.
A França, no entanto, continua a desaconselhar os seus cidadãos a regressar à Ucrânia, incluindo a Kyiv, uma vez que todo o território continua a ser classificado como uma zona de guerra.
A França tem apoiado a Ucrânia através do envio de equipamento militar, de ajuda humanitária e no âmbito de investigações aos abusos cometidos pelas forças russas contra civis ucranianos.
Também a embaixada da República Chega na Ucrânia reabriu ontem portas na capital ucraniana. "É um dos muitos passos para demonstrar o nosso apoio à Ucrânia", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros no país.
DOPLNĚNÍ: Nad Kyjevem opět zavlála česká vlajka, velvyslanectví po měsíci a půl znovu funguje.https://t.co/QHwB1xPVPE pic.twitter.com/S4hh8TXCWg
— ČT24 (@CT24zive) April 13, 2022
Mais de 100 milhões de euros em equipamento militar, armamento, munições e meios de proteção foram entregues pela França à Ucrânia.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 50.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos civis e militares.
Embora admitindo que os números reais são muito mais elevados, a ONU confirmou hoje pelo menos 1.964 mortos, incluindo 161 crianças, e 2.613 feridos entre a população civil.
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