Homem mais rico da Ucrânia promete reconstruir Mariupol

Rinat Akhmetov é o dono da maior siderúrgica da Ucrânia.

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Notícias ao Minuto
16/04/2022 17:58 ‧ 16/04/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O homem mais rico da Ucrânia prometeu ajudar a reconstruir Mariupol, a cidade mais afetada pela invasão russa ao país.

"Mariupol é uma tragédia global e um exemplo global de heroísmo. Para mim, Mariupol foi e sempre será uma cidade ucraniana", afirmou Rinat Akhmetov, o dono da maior siderúrgica da Ucrânia.

Akhmetov viu o seu império comercial destruído pelos combates no leste da Ucrânia, mas acredita que os "bravos soldados" do país vão defender a cidade do sul.

"Acredito que nossos bravos soldados defenderão a cidade, embora entenda o quão difícil é para eles", explicou à Reuters.

Sem partilhar a sua localização atual, o empresário disse que esteve em Mariupol pela última vez a 16 de fevereiro. 

"Conversei com as pessoas nas ruas, encontrei-me com trabalhadores. A minha ambição é regressar a uma Mariupol ucraniana e implementar os nossos planos [nova produção] para que o aço produzido em Mariupol possa competir nos mercados globais como antes."

"Para nós, a guerra estourou em 2014", confessa. "Perdemos todos os nossos ativos na Crimeia e no território temporariamente ocupado de Donbass. Perdemos os nossos negócios, mas isso tornou-nos mais fortes."

Rinat Akhmetov está confiante de que a sua empresa, como a maior empresa privada do país, irá desempenhar um papel fundamental na reconstrução da Ucrânia no pós-guerra.

"Definitivamente vamos precisar de um programa de reconstrução internacional sem precedentes, um Plano Marshall para a Ucrânia", afirmou.

"Confio que todos nós vamos reconstruir uma Ucrânia livre, europeia, democrática e bem-sucedida após a nossa vitória nesta guerra", acrescentou ainda.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados das Nações Unidas, que alertam para a probabilidade de o número real ser muito maior.

Leia Também: AO MINUTO: UE dá mais 50 milhões em ajuda; Boris Johnson banido

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