"Conversa com a diretora-geral do FMI sobre a questão de garantir a estabilidade financeira da Ucrânia e os preparativos para a reconstrução pós-guerra", indicou Volodymyr Zelensky, numa mensagem publicada na sua conta na rede social Twitter.
"Temos planos claros para agora, bem como uma visão de perspetivas. Tenho a certeza de que a cooperação entre o FMI e a Ucrânia continuará a ser frutífera", acrescentou na breve mensagem.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar, que entrou hoje no 54.º dia, causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e "desmilitarizar" a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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