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Líder humanitário da ONU testa positivo à covid-19 e cancela viagens

O líder humanitário das Nações Unidas, Martin Griffiths, anunciou na segunda-feira que testou positivo à covid-19 e que cancelará as suas viagens, horas após ter informado que visitaria a Turquia para discutir a guerra na Ucrânia.

Líder humanitário da ONU testa positivo à covid-19 e cancela viagens
Notícias ao Minuto

06:21 - 19/04/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Numa mensagem partilhada na rede social Twitter, o subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários indicou que se isolará em casa depois de ter recebido o diagnóstico positivo à doença causada pelo novo coronavírus.

"Lamento dizer que testei positivo à covid-19 hoje [segunda-feira]. Estou a seguir as orientações de saúde, a cancelar viagens e a isolar-me em casa", escreveu Griffiths.

"Sou grato por já ter tomado as minhas vacinas, uma oportunidade que muitos ao redor do mundo não tiveram. #Equidadedevacinas", concluiu o britânico através do Twitter.

Horas antes deste anúncio, o líder humanitário da ONU havia concedido uma conferência de imprensa presencial na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, na qual informou que visitaria a Turquia esta semana para discutir possíveis esforços de mediação de Ancara nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

"Viajarei para a Turquia esta semana para me encontrar com o Presidente (turco, Recep Tayyip) Erdogan", disse o britânico, antes de saber que estava infetado.

"Estou realmente impressionado com o papel que a Turquia está a desempenhar. A Turquia conseguiu apresentar-se a ambos os lados como um anfitrião genuinamente viável e útil para essas conversações, com todas as dificuldades que vimos nesta última semana", acrescentou o principal responsável humanitário da ONU em declarações à imprensa.

A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de cerca de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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