Biden elogia "excecional" trabalho de militares dos EUA no apoio a Kyiv

O presidente dos EUA, Joe Biden, elogiou as autoridades militares norte-americanas pelo trabalho "excecional" para armar a Ucrânia, numa reunião presencial na Casa Branca com elementos das Forças Armadas do país.

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© Drew Angerer/Getty Images

Lusa
21/04/2022 06:16 ‧ 21/04/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

A reunião com as chefias militares era uma tradição anual que foi suspensa no final de 2019 por causa da pandemia de Covid-19, mas está a ser retomada numa altura em que os EUA armam a Ucrânia para ajudá-la a lutar contra a invasão da Rússia.

Biden já aprovou mais de 2,6 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) de apoio militar à Ucrânia desde que a Rússia iniciou a invasão deste país, a 24 de fevereiro. Mas o presidente norte-americano deverá anunciar nos próximos dias assistência adicional, incluindo artilharia e munições.

"Estive na Ucrânia várias vezes antes da guerra... e eu sabia que eles eram duros e orgulhosos, mas digo uma coisa: eles são mais duros e orgulhosos do que eu pensava", afirmou Biden aos comandantes militares, presentes no encontro na quarta-feira em Washington.

"Estou impressionado com o que eles estão a fazer com a vossa ajuda", adiantou.

Biden reuniu os principais oficiais civis e militares do Pentágono, num momento em que se trava um dos confrontos mais sérios na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A invasão russa da Ucrânia, que já há dura quase dois meses, esteve no centro de amplas conversas com o secretário de Defesa, Lloyd Austin, a vice-secretária de Defesa, Kathleen Hicks, o Estado-Maior Conjunto e os comandantes.

Biden também aproveitou o encontro para refletir sobre os esforços do seu governo para diversificar a liderança do Pentágono. Hicks é a primeira mulher confirmada pelo Senado a ocupar o cargo.

O presidente norte-americano escolheu ainda a general Jacqueline Van Ovost, da Força Aérea, para liderar o Comando de Transporte dos Estados Unidos e a tenente-general Laura Richardson, do Exército, para liderar o Comando Sul dos Estados Unidos. Estas oficiais são, respectivamente, a segunda e a terceira mulher a liderar comandos combatentes nos EUA.

"É um marco importante", disse Biden. "Acho que isso mostra como estamos a aproveitar a força e a diversidade do nosso país".

Mais tarde, Biden e a primeira-dama Jill Biden receberam os líderes militares e os seus cônjuges para jantar no Salão Azul da Casa Branca.

Leia Também: EUA destinam 6.000 milhões para salvar centrais nucleares em risco

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