O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou através do Twitter que o Reino Unido vai vai reforçar o apoio militar à Ucrânia, através do envio de veículos armados. Johnson também reafirmou que o país irá apoiar a investigação de crimes de guerra contra a Rússia, pelos massacres em várias cidades ucranianas.
Esta tarde, o governo ucraniano, através de uma entrevista citada pelo The Guardian do vice-chefe do gabinete de Zelensky, Andriy Sybiga, já tinha dito que foi discutida uma "nova fase" do apoio militar britânico.
Este novo apoio militar inclui então armas mais pesadas para a Ucrânia se defender da invasão russa.
No Twitter, Boris Johnson vincou ainda, sobre o apoio às investigações, que a Rússia "tem de ser responsabilizada pelas suas ações".
We will be reopening our embassy in Kyiv, demonstrating our solidarity with the Ukrainian people.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) April 23, 2022
And the UK government is helping to collect evidence of war crimes.
Russia must be held to account for its actions. 2/2
No comunicado, o primeiro-ministro britânico também falou da reabertura da sua embaixada do Reino Unido na capital ucraniana, como uma demonstração de força sobre a retirada de presença russa na região.
"Irei reabrir a nossa embaixada em Kyiv, demonstrando a nossa solidariedade para com o povo ucraniano", disse.
Desde o início da invasão da Rússia a 24 de fevereiro, já morreram mais de 2.400 civis ucranianos na guerra, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a agência da ONU alerta que o número real de mortos deverá ser muito superior, tendo em conta o elevado número de civis mortos em cidades bombardeadas e sitiadas pelos russos, e as valas comuns que vão sendo encontradas em cidades após a retirada de tropas.
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