Fontes do ministério da Defesa da Rússia garantiram, esta terça-feira, que o país iria responder "de imediato" e de forma "proporcional", caso o Reino continue a "incentivar" a Ucrânia a atacar a Rússia.
"Se tais ações [ataques alegadamente incentivados pelo Reino Unido] se verificarem, vão levar a uma resposta proporcional e imediata", disseram, citadas pela Reuters.
O ministério da Defesa russo relembra ainda a intervenção do ministro das Forças Armadas do Reino Unido, que referiu que se as tropas ucranianas utilizassem armas doadas pelos britânicos em território russo não seria "necessariamente um problema".
Durante uma entrevista dada à Times Radio, James Heappey disse ainda que era "completamente legítimo que a Ucrânia atingisse" certos locais com o objetivo de interromper "certas logísticas que se não forem interrompidas vão contribuir para a morte e carnificina em território ucraniano".
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, ainda de acordo com a organização.
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