As forças de segurança de Israel lançaram, esta sexta-feira, um alerta contra dois palestinianos suspeitos de matar três pessoas num alegado ataque terrorista com uma faca na cidade de Elad, nos arredores de Telavive.
Segundo revela a agência de notícias Reuters, que cita fonte policial, os dois suspeitos são da região de Jenin, na Cisjordânia ocupada por Israel, e terão abandonado o local do ataque num carro.
O ataque - ocorrido na quinta-feira, no dia em que se celebrou o Dia da Independência de Israel - além das três vítimas mortais, provocou quatro feridos, um dos quais em estado grave. Segundo o serviço de emergência Magen David Adom, as três vítimas mortais eram homens, com cerca de 40 anos, enquanto os feridos graves, também homens, têm entre 35 e 60 anos.
O grupo armado palestiniano Hamas, que controla a faixa de Gaza, não reivindicou o ataque mas descreveu-o como uma “operação heroica” e frisou que a “invasão da mesquita de Al-Aqsa não pode ficar impune”, referindo-se aos confrontos entre polícia israelita e cerca de 150 palestinianos, ocorridos há cerca de três semanas.
Já o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, afirmou que os atacantes irão “pagar o preço” dos seus atos. "Vamos colocar as nossas mãos nos terroristas e no seu ambiente de apoio. Eles irão pagar o preço", disse.
Este ataque é o sexto em solo israelita desde o final de março. No total, 18 pessoas morreram.
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