O presidente norte-americano Joe Biden aprovou esta segunda-feira uma atualização ao 'Lend-Lease Act', uma medida que permitiu aos Estados Unidos acelerar o envio de armas durante a Segunda Guerra Mundial para os países aliados, apoiando na luta contra a Alemanha nazi.
A medida, que já fora aprovada no final de abril pelo Congresso, permitirá agora aos Estados Unidos acelerar o armamento das tropas ucranianas, no combate à invasão russa.
Na Casa Branca, Joe Biden afirmou que os Estados Unidos apoiam o povo ucraniano na sua "luta para defender o seu país e a sua democracia contra a guerra brutal de Putin".
Pres. Biden signs the “Ukraine Democracy Defense Lend-Lease Act of 2022” into law, a World War-II era policy that will be used to quickly provide more weapons and aid to Ukraine. https://t.co/XYrCZXmc1d pic.twitter.com/HpbhLBp3VD
— ABC News Politics (@ABCPolitics) May 9, 2022
O momento da assinatura de Joe Biden torna-se ainda mais simbólico, considerando que, esta segunda-feira, assinalam-se os 77 anos da derrota da Alemanha nazi e de Adolf Hitler na Segunda Grande Guerra, em 1945.
O presidente ucraniano já reagiu à notícia, agradecendo publicamente ao seu homólogo norte-americano através do Twitter. "A aprovação do 'Lend-Lease' é um passo histórico. Estou convencido de que venceremos juntos novamente. E defenderemos a democracia na Ucrânia. E na Europa. Como há 77 anos", afirmou Volodymyr Zelensky.
Grateful to @POTUS and 🇺🇸 people for supporting 🇺🇦 in the fight for our freedom and future. Today's signing of the law on Lend-Lease is a historic step. I am convinced that we will win together again. And we will defend democracy in Ukraine. And in Europe. Like 77 years ago.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 9, 2022
As armas e o material bélico enviado para a Ucrânia sob esta nova medida irão aumentar então o apoio ao país, tendo em conta que os Estados Unidos já contribuíram com centenas de milhões de dólares para a defesa do país.
Também a União Europeia, em abril, anunciou o envio de mais de 500 milhões de euros em armamento para a Ucrânia, para esta se defender da invasão russa que dura desde 24 de fevereiro.
A guerra na Ucrânia já fez mais de 3.300 mortos na população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que adverte que o número real de baixas poderá ser muito maior, dadas as dificuldades em contabilizar os mortos em cidades bombardeadas e sitiadas pelas tropas russas.
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