O tenente Illya Samoilenko do batalhão Azov afirmou que os recursos são "muito limitados" e todos os dias podem ser o último para os soldados que se encontram dentro da siderúrgica.
Num testemunho dado à emissora britânica Sky News, o tenente também conhecido por Cyborg - pelo seu olho de vidro e braço de titânio resultado do combate - sublinha que "ninguém esperava" a resistência daqueles militares, mas que mantiveram a luta.
"Sofremos pesadas perdas, todos os dias podem ser o nosso último", aponta.
Num pedido aos governos ocidentais para ajudarem a "resolver o problema", Samoilenko afirma que as vidas dos soldados "não significa nada" para eles, mas a luta "significa tudo". "A segurança nacional significa tudo para nós", concluiu.
Refira-se que o complexo industrial, último reduto da resistência ucraniana, tem sido atacado persistentemente pelos russos. Ainda assim, as tropas do país invadido recusam render-se ao exército de Putin.
Esta tarde, dia 11 de maio, o exército russo está a utilizar artilharia pesada, tanques e bombardeamentos aéreos para atacar o complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol.
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