As imagens partilhadas pelo batalhão Azov na terça-feira, dia 10 de maio, mostram uma certa 'escuridão' no ambiente que se vive no interior da siderúrgica de Azovstal, o último reduto da resistência ucraniana na cidade portuária de Mariupol, na zona sul da Ucrânia.
Soldados a serem tratados com os poucos recursos disponíveis, alguns com membros amputados, e olhares de desalento nos dias difíceis que ali se vivem.
São estes os homens, gravemente feridos, que a Ucrânia luta agora por salvar depois de terem conseguido, com a ajuda das negociações das Nações Unidas, resgatar todos os idosos, mulheres e crianças daquele espaço.
Esta quarta-feira, a vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk, anunciou que a Ucrânia havia proposto à Rússia a troca de prisioneiros de guerra russos por soldados de Azovstal que estivesse gravemente feridos, uma proposta que ainda não teve sinal positivo de Moscovo.
Recorde-se que a guerra, começada na madrugada de dia 24 de fevereiro, tem devastado várias zonas da Ucrânia, mas Mariupol tem sido uma das mais afetadas devido ao seu potencial estratégico e Azovstal permanece o último reduto da resistência contra os russos.
Apesar das centenas de civis que já foram retirados da fábrica, acredita-se que ali permaneçam, ainda, milhares de ucranianos. Ontem o exército russo utilizou artilharia pesada, tanques e bombardeamentos aéreos para atacar o complexo siderúrgico.
Pode ver as imagens na galeria acima, mas alertamos que algumas podem ferir a suscetibilidade dos leitores.
Leia Também: "Todos os dias para nós podem ser o último", diz soldado de Azovstal