"Possivelmente é um novo embuste jornalístico. Não existem tais planos", garantiu o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, no briefing diário à imprensa.
Segundo o jornal Iltalehti, vários políticos finlandeses foram alertados que a Rússia podia cortar o fornecimento de gás ao país nórdico já na sexta-feira.
Moscovo avisou Helsínquia que se reservava ao direito de tomar medidas, de caráter militar e técnico, depois da decisão dos líderes finlandeses de apoiarem uma adesão do país nórdico à NATO, o que, aos olhos da Rússia, põe em perigo a estabilidade e a segurança no norte da Europa.
O porta-voz do Kremlin assegurou hoje que isto não significaria que Moscovo pretenda interromper o fornecimento de gás a Helsínquia.
"A Gazprom é um fornecedor de confiança para a Europa e também para os países da NATO", acrescentou o representante.
Adiantou ainda que não foi confirmado se o país nórdico vai pagar os hidrocarbonetos russos em rublos, como Moscovo passou a exigir após a imposição de sanções ocidentais devido à ofensiva militar na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.
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